7.11.2010

Especiais Copa: Cinema retratando a África


A Copa do Mundo acabou hoje com os espanhóis levantando a taça. Mas o Cultura na Mesa continua no clima do evento, com um gostinho de despedida.
Após uma leve saboreada na literatura, o cinema agora é o destaque, com uma seleção de alguns dos filmes que retratam países africanos, inclusive a sede dos jogos.
Os roteiros nos mostram conflitos gerados a partir da exploração européia, suas consequências vistas até hoje, além de retratarem o apartheid. Tudo isso, claro, sem deixar de lado histórias envolventes de amor, ódio, amizade e luta por ideais.
Em Minha Terra 
O filme se passa na África do Sul, no ano de 1995, época do fim do apartheid. A história acontece em torno da relação entre o jornalista negro americano (interpretado por Samuel L. Jackson) e a poeta branca sul-africana (Juliette Binoche) que acompanham os julgamentos dos crimes cometidos durante o regime de divisão racial. As interpretações intensas mostram o drama vivido ao longo dos anos de segregação. A direção é de John Boormman. EUA/ Irlanda/África do Sul (2003). 100 minutos.

 
Amor sem fronteiras
Rica, pertencendo à alta classe inglesa, casada, com uma vida confortável. Mas isto não basta a Sarah Jordan, personagem de Angelina Jolie em Amor Sem Fronteiras. Comovida com a situação na Etiópia, é para lá que Sarah viaja com o objetivo de ajudar, vivenciando os conflitos, a morte bem de perto, a fome. A jovem viverá uma grande paixão com o médico Nick (Clive Owen) e, acima de tudo, se tornará ainda mais humana em meio a comoventes cenas. Com direção de Martin Campbel. EUA (2003). 127 minutos.






Diamante de Sangue
Em Serra Leoa, no fim da década de 90, o cenário é conturbado. Diamante de Sangue mostra a relação que se estabelece entre o contrabandista de diamantes Danny Archer (personagem de Leonardo DiCaprio) e o pescador Solomon (Djimon Hounson) quando este encontra um precioso diamante. Danny propõe a Salomon que, se ele lhe mostrar onde está a pedra, ele o levaria de volta à sua família, e é a partir desta aliança que se desenrolará o enredo do filme dirigido por Edward Zwick. EUA (2006). 138 minutos. 
Invictus
O nome do filme (que em latim significa invencível) é a marca registrada de como serão representados Nelson Mandela e Francois Pienaar, o capitão do time de rúgbi sul-africano. Morgan Freeman interpreta Nelson Mandela durante o período em que era presidente. O roteiro destaca características como a não superação de preconceitos típicos do período de segregação racial, além de mostrar as relações pessoais de Mandela e a força de vontade de superar limites, tanto do líder político como do esportista interpretado por Matt Damon. Direção de Clint Eastwood. EUA (2009). 134 minutos.
O Jardineiro Fiel   
No Quênia o diplomata britânico Justin (Ralph Fiennes) inicia uma trajetória na busca de respostas para o motivo que levou à execução de sua mulher, Tessa (Rachel Weizs). Dessa forma ele descobrirá a luta que ela havia começado contra uma empresa farmacêutica que testava seus medicamentos na população local. Justin passará por um processo de reconhecimento de si mesmo e das atitudes de Tessa durante a vida, enquanto que o roteiro nos leva a um retrato do contexto africano. Com direção de Fernando Meirelles. EUA (2005). 129 minutos.
 

7.08.2010

dica de compra: Requinte, cores e estilo


A partir de amanhã, sexta-feira, até domingo (11/07) a estilista, dramaturga e diretora teatral Claudia Schapira abre as portas da sua casa e ateliê no Bazar Nossa Sra da Pouca Roupa. A grife criada pela artista apresenta peças únicas, customizadas e cheias de estilo e requinta a um preço acessível. Para ver parte da coleção de verão que estará exposta no bazar acesse: http://nossasenhoradapoucaroupa.wordpress.com/

6.27.2010

Especiais Copa do Mundo: Literatura direto da África do Sul


Quem está empolgado com a Copa do Mundo tem uma ótima oportunidade para conhecer mais a cultura do local que é a sede dos jogos.  
São diversas as contribuições africanas, mas nem sempre são devidamente divulgada. Raízes da formação do povo  brasileiro, temos sua influência na literatura, no cinema, na música, na culinária. O Cultura na Mesa dá apenas uma pitada de toda a mistura que é originária da África.
O primeiro destaque é para a literatura, uma verdadeira miscelânea de estilos. Um dos autores frequentemente citados pela crítica é o sul-africano John Maxwell Coetzee.  
Nascido na Cidade do Cabo, Coetzee recebeu o Nobel de Literatura em 2003 por seu livro “Disgrace”, traduzido para o português como “Desonra”. A Academia Sueca que o elegeu considera que “os romances de J.M. Coetzee são caracterizados por uma composição bem-construída, diálogos significativos e brilhantismo analítico”.
O escritor também recebeu o Booker Prize (prêmio literário de obras redigidas na língua inglesa) pelo mesmo livro ganhador do Nobel e também por "Vida e Época de Michael K".
Aliás, sobre “Desonra” o crítico literário Manuel da Costa Pinto (escritor do Guia da Folha e editor do programa Entrelinhas da TV Cultura) foi enfático em entrevista concedida a integrantes da equipe Cultura na Mesa:
“É um livro incrível. Coetzee é o maior autor vivo. E não podemos simplesmente dizer que é o maior vivo porque não temos muitos bons exemplos hoje. Não, é porque ele é bom mesmo. Comparado a Albert Camus e a Dostoiévski.”
Mas não é apenas Coetzee o destaque na África. Nadine Gordimer é outro bom exemplo. A autora sul-africana também foi Nobel de Literatura, no ano de 1991. Os sentimentos de alguém que sempre lutou contra o preconceito e o apartheid estão presentes em suas obras, como “A filha de Burger”, “A arma da casa”, alguns dos já publicados em português.
Vale a pena conferir a riqueza destes autores. Acompanhe também a reportagem que foi ao ar no Entrelinhas sobre o tema
                 

6.20.2010

Para aqueles que não gostam de futebol e não estão empolgados com a Copa do Mundo 2010, nada melhor do que ver um filme, com direito à pipoca e refrigerante. Pensando nisso, o Cultura de Mesa traz um roteiro de filmes bacanas para o domingo à tarde.

Julie & Julia
Baseado em duas histórias reais, Julie & Julia intercala a vida de duas mulheres que, apesar de separadas pelo tempo e pelo espaço estão ambas perdidas...até descobrirem que com a combinação certa de paixão, coragem e manteiga, tudo é possível.


Chocolat
Uma jovem mãe solteira muda-se para uma cidadezinha francesa e abre uma loja de chocolates em frente à igreja. Aos poucos, os sabores deliciosos conquistam a população desconfiada.


Comer, Beber, Viver - Eat Drink Man Woman
Em Taiwan, um pai e suas três filhas reúnem-se aos domingos em torno de lindas refeições para falar de suas vidas e amores.


Soul Kitchen
Zinos é o proprietário do restaurante Soul Kitchen. O negócio não anda bem, pois os clientes não aprovam a comida feita pelo novo cozinheiro. Para piorar a situação, Nadine, a namorada de Zinos, resolveu se mudar para Xangai. Logo ele resolve partir à sua procura, mas para tanto precisa deixar o comando do restaurante a cargo de seu irmão, Illias (Moritz Bleibtreu), que saiu recentemente da prisão. Não demora muito para que Zinos descubra que Nadine já tem um novo namorado e que Illias perca o restaurante no jogo.


Sem Reservas
Kate é a chef de um sofisticado restaurante de Manhattan. Ela leva seu trabalho com muita seriedade, o que faz com que as pessoas ao seu redor se intimidem com seu jeito. Sua natureza perfeccionista é colocada à prova quando é contratado Nick, um animado subchef que tenta alegrar a todos na cozinha e gosta de ouvir ópera enquanto trabalha. Ao mesmo tempo Kate precisa lidar com a súbita chegada de Zoe (Abigail Breslin), sua sobrinha de 9 anos, que se sente deslocada na rotina da tia.